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Confira o balanço do workshop sobre monitoramento do Cerrado

Trecho do workshop: capacitação on-line sobre a plataforma Cerrado DPAT

Os 1.300 inscritos no Workshop de Monitoramento do Cerrado aprofundaram o conhecimento e receberam capacitação sobre os dados, a metodologia e as ferramentas e sistemas utilizados no Brasil para o monitoramento da cobertura vegetal do Cerrado.

O workshop aconteceu nos dias 27, 28 e 29 de abril. Mostrou o trabalho de monitoramento do desmatamento e as ferramentas de simulação da propagação do fogo desenvolvidas pelo projeto FIP Monitoramento Cerrado que auxiliam o país na prevenção de riscos de queimadas, assim como no cálculo das estimativas de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). 

Na abertura do evento, a representante do Banco Mundial, Bernadete Lange, disse que, apesar do projeto se encaminhar para a conclusão no fim de 2021, o processo de monitoramento não se encerra, pois o trabalho de coleta e trato das informações deve ser permanente. 

“A gestão da informação tem que prosseguir e esperamos que isso aconteça com fundos próprios do governo. O projeto foi catalisador de conhecimento e a sistematização de informações exige melhoria constante. Quanto mais dados confiáveis, melhor será a gestão da biodiversidade no Brasil”, afirmou Lange. 

LEGADO

O secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcelo Morales, lembrou que, mesmo durante a pandemia, os sistemas de informações do projeto não foram paralisados e que esses dados contribuem para o desenvolvimento científico, ambiental e socioeconômico do país. 

“Os seis sistemas do FIP Monitoramento Cerrado – de monitoramento da cobertura vegetal e para o risco do fogo – estão implantados e em funcionamento. Eles possibilitaram a melhoria da infraestrutura dos parceiros, empregam mais de 70 analistas e são um legado para a área ambiental e agrícola do país”, disse ele.  

Para o representante do Instituto Nacional de Pesquisas Aplicadas (Inpe) e coordenador técnico do projeto, Jean Ometto, o workshop marca a trajetória final da iniciativa e deixa um legado consistente de dados históricos abertos para a sociedade. Ele ressaltou que desde 2016, ano de início do trabalho, mais de 700 pessoas foram capacitadas e em torno de 30 artigos científicos foram publicados no Brasil e no exterior. 

“Os dados do FIP Monitoramento Cerrado servem como subsídio para ações, seja de aprofundamento dos estudos ou planejamento de políticas públicas, mas, principalmente, para pensar o país em uma trajetória sustentável”, disse.

EVENTO

O Workshop Monitoramento Cerrado apresentou as principais políticas públicas para o monitoramento do Cerrado desenvolvidas no país, além de exemplos de como alguns municípios utilizam as ferramentas para controlar áreas preservadas e terras agrícolas. Também foram realizadas oficinas virtuais para capacitação sobre as funcionalidades e o uso das ferramentas, que contaram, em média, com 800 participantes por sessão.   

O evento foi uma parceria entre o Projeto FIP Monitoramento Cerrado e a MundoGeo (plataforma especializada em geotecnologia) e contou com a participação do Banco Mundial, Inpe, Universidades Federais de Goiás e Minas Gerais, entre outros parceiros e convidados.  

Acesse AQUI as palestras, capacitações e apresentações dos especialistas durante os três dias de evento.