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Na fase final, Projeto DGM Brasil avalia os subprojetos

Reunião on-line em tempos de pandemia

O projeto FIP DGM Brasil, sob a responsabilidade do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA/MN), realiza, desde abril, o processo de avaliações finais dos seus 64 subprojetos.

Para partilhar as experiências dos subprojetos, a avaliação conta com a presença do coordenador e do representante legal de cada instituição. Todas as reuniões são compostas por integrantes do Conselho Gestor Nacional (CGN) do DGM, que teve a sua 14ª Reunião Ordinária no dia 26 último, e pelo CAA/NM e Banco Mundial.

Desafios e avanços foram tema dos encontros on-line com cada subprojeto. O subprojeto 250 – Quebradeiras de Coco Babaçu, cooperativismo como alternativa para a comercialização destacou que os equipamentos adquiridos por meio do Projeto DGM ajudaram a fortalecer as unidades produtivas da comunidade, com aumento da produção e da qualidade dos produtos. A presidente da Cooperativa Interestadual das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu (CIMQCB) do Maranhão, Maria do Rosário, pontuou: “Nós tivemos mais poder de voz com o Projeto, tivemos bastante êxito, porque ele ajudou a toda a comunidade”.

De acordo com Anália Tuxá, membro do CGN, as avaliações são muito importantes, pois elas permitem conhecer as experiências dos subprojetos dentro de diversas realidades. Ao analisar as reuniões, ela ressalta que discussões desenvolvidas em grupo durante as avaliações permitem perceber que os resultados não se restringem ao encerramento do subprojeto. “Os efeitos têm alcançado outras comunidades na medida que esse conhecimento é levado adiante por cada participante”, contou.

A importância do aprendizado alcançado pelas ações do DGM Brasil foi avaliada de forma positiva por Holikiari Enawenê, representante do subprojeto 170 – Enriquecimento de quintais e roças com mudas frutíferas, localizado no Mato Grosso.

Segundo ele, o acesso às ferramentas de plantio permitiu a toda a comunidade Enawenê o cultivo de diversos alimentos, como batata doce e mandioca. “O Projeto possibilitou a segurança alimentar local”, afirmou.

No decorrer de um mês e meio, o DGM Brasil dedicou-se à realização das avaliações finais de 21 subprojetos na modalidade on-line. Com o objetivo de assegurar o isolamento social dos membros dos subprojetos no contexto da pandemia, a ação contemplou incialmente apenas as comunidades com acesso à internet. Em seguida, as comunidades sem acesso à internet serão orientadas a enviar as apresentações finais no formato de gravação de vídeo ou áudio.

SOBRE O DGM BRASIL

O Projeto FIP DGM Brasil integra o Programa DGM Global, fundo de apoio aos povos indígenas, comunidades quilombolas e comunidades tradicionais do Cerrado brasileiro. Desde a sua criação, o DGM Brasil propõe, no decorrer de cinco anos, apoiar projetos que evitem o desmatamento e degradação do Cerrado, provendo a proteção e conservação dos recursos naturais. No Brasil, desde 2016, o Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA) é a agência executora nacional do projeto FIP DGM Brasil, com o apoio do Banco Mundial.