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Parceiros do FIP Paisagens Rurais se reúnem na última missão de supervisão do ano

Foto: Lara Montenegro/GIZ

Nos dias 14 e 15 de dezembro, as equipes das instituições e parceiros envolvidos na implementação e execução do projeto FIP Paisagens Rurais se reuniram para a última Missão de Supervisão do ano. Realizado em formato híbrido, online e presencialmente, o encontro teve como objetivo avaliar avanços e resultados alcançados pelo projeto, discutir sobre as lições aprendidas e definir perspectivas para as próximas etapas.

O FIP Paisagens Rurais tem como objetivo fortalecer a adoção de práticas de conservação e recuperação ambiental e práticas agrícolas de baixas emissões de carbono em bacias hidrográficas selecionadas no bioma Cerrado. Ele é financiado com recursos do Programa de Investimento Florestal (FIP, na sigla em inglês), através do Banco Mundial.

Os participantes da missão analisaram avanços dos componentes, indicadores, comunicação, monitoramento de salvaguardas e gestão financeira. A equipe se prepara para finalizar a Revisão de Meio Termo, discutindo as lições aprendidas com os pontos críticos de implementação do projeto para planejar o futuro das ações.

“Estamos em um momento crucial para o projeto, de olhar para tudo o que aprendemos, o que a gente tinha planejado no início e o que foi possível fazer para atuarmos nos próximos anos”, concluiu a especialista sênior em Meio Ambiente e uma das coordenadoras do projeto FIP Paisagens Rurais pelo Banco Mundial Bernadete Lange, que parabenizou a equipe pelos resultados obtidos até o momento.

Participando da abertura da reunião, a diretora de produção sustentável e irrigação do Mapa, Mariane Crespolini destacou a importância do projeto para a implementação de políticas públicas prioritárias do ministério, como o Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária. O chamado ABC+, com vigência até 2030, tem como objetivo avançar nas soluções tecnológicas sustentáveis para a produção no campo e a melhoria da renda do produtor rural, com foco no enfrentamento da agropecuária às mudanças do clima.

As ações do projeto FIP Paisagens Rurais tem como foco apoiar a regularização ambiental dos imóveis rurais e otimizar as áreas de pastagens, a partir de práticas agropecuárias de baixas emissões de carbono, e assim incentivar a gestão integrada da paisagem. A analista da Diretoria de Regularização Ambiental do SFB, Lilianna Mendes, falou sobre uma série de eventos presenciais que serão promovidos nos sete estados de atuação do projeto, nos primeiros meses de 2022, avançando na agenda da regularização ambiental.

De acordo com a coordenadora técnica do FIP Paisagens Rurais no Senar, Bárbara Evelyn Silva, mais de 1,3 mil propriedades ingressaram no projeto em 2021, alcançando mais de 3,7 mil estabelecimentos recebendo Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) no total. Outro ponto importante destacado pela coordenadora foi a participação do Senar na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP-26), divulgando e mostrando os principais resultados do projeto.

Análise da paisagem

Os pesquisadores da Embrapa Cerrados, Luiz Adriano Cordeiro, José Felipe Ribeiro e o pesquisador do Inpe, Claudio Almeida, fizeram uma apresentação da metodologia em desenvolvimento para a análise e avaliação da paisagem, definindo critérios para análise em escala local, por meio de Unidades Demonstrativas, em escala das bacias de atuação do projeto e, finalmente, em escala do bioma Cerrado como um todo, por meio do TerraClass Cerrado. O grande desafio do projeto é entregar a gestão da paisagem, integrando produção com conservação.

FIP Paisagens Rurais: o projeto

O Projeto Gestão Integrada da Paisagem no Bioma Cerrado (FIP Paisagens Rurais) é financiado com recursos do Programa de Investimento Florestal, através do Banco Mundial. A coordenação é do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); com parceria da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ), do Senar, da Embrapa e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).