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Primeiro dia de Oficina on-line reúne 45 participantes

No primeiro dia de Oficina de Monitoramento, o FIP Coordenação proporcionou troca de informações capaz de contribuir com o fluxo de dados e conhecimentos entre os sete projetos do Programa de Investimento Florestal (FIP) no Brasil. No total, 45 pessoas participaram da reunião.

O objetivo da Oficina, que ainda terá mais dois dias de duração, é realizar o monitoramento e a avaliação dos projetos, de forma a poder intervir positivamente em questões que representem algum nível de risco, além de incentivar a sinergias entre eles, para que se fortaleçam.

Os projetos FIP Brasil são focados na conservação, recuperação, uso sustentável, prevenção de fogo e estudo de espécies do bioma Cerrado. “É muito importante esse momento de desempenho para entendermos os bons resultados dos projetos e enxergarmos novas possibilidades para esse propósito que é reduzir o desmatamento ilegal, promover o manejo sustentável e a conservação da vegetação nativa”, disse o secretário de Florestas e Desenvolvimento Sustentável do MMA, Joaquim Leite, na abertura do evento.

Neste primeiro dia, apresentaram resultados os projetos FIP ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), FIP IFN (Inventário Florestal Nacional) e FIP Coordenação. O FIP ABC foi o projeto inaugural da carteira: começou em 2014 e encerrou os trabalhos em dezembro de 2019.

O secretário-adjunto de Inovação e Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Pedro Alves Correa Neto, destacou a importância e a excelência de resultados do projeto. “O ABC Cerrado trouxe uma experiência expressiva de promoção da agricultura e pecuária sustentáveis”, afirmou.

O coordenador-geral de Mudança do Clima do Mapa e gestor do FIP ABC, Sidney Medeiros, identificou a assistência técnica (Ater) aos produtores rurais, oferecida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), como uma grande contribuição do projeto.

“Ater promove mudanças nas práticas agropecuárias a partir de tecnologias comprovadamente mitigadoras”, concluiu. As práticas inovadoras proporcionam redução da pressão sobre a vegetação nativa e das emissões de carbono, com acréscimo na produtividade.

INVENTÁRIO FLORESTAL

O diretor de pesquisas do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e gestor do FIP IFN, Humberto Mesquita, ressaltou que, antes do projeto, não existiam informações sistematizadas sobre o Cerrado brasileiro. “O IFN faz isso para o Brasil todo, sendo que o FIP apoiou o bioma Cerrado. Coletamos dados biofísicos e socioambientais em 5 mil pontos no Cerrado, em oito estados e Distrito Federal, com mais de 11 mil entrevistas socioambientais, 14 mil amostras de solo e quase 51 mil plantas coletadas”, explicou.

As informações do IFN estão disponíveis publicamente no portal do Sistema Nacional de Informações Florestais (Snif), site trilíngue (português, inglês e espanhol) com painéis interativos e filtros de interesse do usuário.

Entre as ações recentes do IFN Cerrado, Humberto Mesquita citou webinários sobre bioeconomia do Cerrado com foco nas espécies mais utilizadas: pequi, babaçu, mangaba e buriti. Municípios com maior quantidade de pequenas propriedades e remanescentes florestais, inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR), foram identificados a partir de sinergia entre os projetos da carteira.

COORDENAÇÃO

O projeto FIP Coordenação, enquanto organizador da Oficina, fez a moderação do evento e também apresentou suas principais ações recentes. Entre elas, estão a conclusão relatório de 2019, reunião de stakeholders (parte interessadas no programa), contratação de consultoria para melhoramento do portal FIP, assessoria de comunicação, desenvolvimento do sistema de monitoramento dos projetos e preparo para Avaliação de Meio Termo do programa.