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Projeto Sementes da Vida encerra atividades em terra indígena A’uwe no MT

Foto: Acervo CAA Norte de Minas/DGM

Apoiada pelo Mecanismo de Doação Dedicado a Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais no Âmbito do Programa de Investimento Florestal (DGM/FIP Brasil), a Associação Xavante Ripá de Produtividade e Etnodesenvolvimento encerrou, neste mês, o projeto Sementes da Vida na Terra indígena A’uwe Pimentel Barbosa, localizada no município de Acorizal, Mato Grosso.

A iniciativa teve como objetivo proporcionar autonomia e controle dos processos da cadeia produtiva de sementes nativas, florestais e “da roça”, e valorizar o conhecimento tradicional associado à biodiversidade do Cerrado. A ação fortaleceu a soberania alimentar dos indígenas, propiciando aprendizados no processo de desenvolvimento sustentável.

Com término do Projeto, os coletores continuarão a observar o calendário fenológico das sementes nativas e a acompanhar a dinâmica cultural que está associada à biodiversidade.

COLETA

As sementes na aldeia são coletadas por três grupos coletores e servem para doação, reflorestamento de áreas degradadas pelo fogo e comercialização. O projeto Sementes da Vida, apoiado pelo FIP DGM Brasil, fortaleceu o trabalho dinâmico de coletoras e coletores de semente e propiciou uma alternativa econômica sustentável para a recuperação florestal.

O projeto envolveu os conhecimentos tradicionais Xavante sobre o manejo da biodiversidade do Cerrado, com expedições de pesca, de caça e de coleta de sementes, tubérculos e frutos do cerrado, que são a base da sustentabilidade alimentar indígena, associada sempre ao plantio nas “roças” (feijão e milho, entres outros).

A aldeia Ripá realizou, em agosto de 2019, a II Feira de Sementes e Saberes do povo A’uwe Xavante, em parceria com a Associação Rede Sementes do Xingu e outras entidades. A partir do apoio do FIP DGM, a aldeia construiu uma Casa de Sementes para garantir a qualidade do armazenamento e o controle da produção. Também foram oferecidos cursos e capacitações a 24 famílias e o etnomapeamento da Terra Indígena A’uwe Pimentel Barbosa.

Confira aqui o território, o público beneficiado e a mudança ocasionada na comunidade pelas atividades do projeto.