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Projetos do Fundo de Investimento Florestal passam por avaliação de impactos

Reunião on-line: três horas de duração e 32 participantes.

Nesta quarta-feira (18/08), os gestores dos oito projetos do programa PIB/FIP (Plano de Investimentos do Brasil para o Fundo de Investimento Florestal) reuniram-se com os representantes do Grupo Natureza, Sociedade e Conservação (NSC) para conhecer a metodologia de avaliação pela qual passarão os projetos da carteira de investimento internacional.

O Grupo NSC, contratado pelo projeto FIP Coordenação, apresentou a abordagem metodológica e o passo-a-passo do processo. Em seguida, os gestores tiraram dúvidas sobre o conteúdo apresentado. “Trabalharemos com nove camadas de análise e mais de dez interações entre modalidades e componentes de avaliação, durante onze meses. Nosso foco tem sido trabalhar com coerência e assertividade no processo”, explicou o diretor do NSC, Carlos Eduardo Marinelli.

Na abertura, a diretora substituta do Departamento de Conservação Florestal e Serviços Ambientais da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Clarisse Cruz, destacou a importância do programa PIB/FIP para o bioma Cerrado e os resultados já obtidos em cada área. “A avaliação é importante para a sistematização de resultados e desafios do programa, e para a construção de futuras parcerias a partir das lições apreendidas”, disse ela.

VISÃO DE FUTURO

O gestor do FIP Coordeanção, Pedro Bruzzi, defendeu um desenvolvimento mais estratégico para o Cerrado, com base nas experiências bem-sucedidas já mostradas pelo projeto FIP ABC de agricultura de baixa emissão de carbono, por exemplo. “O processo de avaliação servirá de orientação para políticas públicas e de visão de futuro para captação de novos projetos”.

Para a especialista ambiental sênior no Banco Mundial, Bernadete Lange, um dos grandes desafios e, ao mesmo tempo, um dos bons resultados do programa é essa integração entre diferentes ministérios: “Os projetos têm objetivos específicos, com o objetivo comum de promover conversação ambiental e desenvolvimento sustentável no bioma Cerrado”, ela frisou.

Participaram da reunião 32 pessoas , entre gestores dos projetos FIP junto aos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ciência, Tecnologia e Inovação; e Economia; além do Serviço Florestal Brasileiro, Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), GIZ/Cooperação Alemã, Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas e Inocas.