O projeto FIP DGM Brasil acaba de lançar os editais para a chamada de subprojetos de sua Fase 2. Ao todo, 22 projetos podem ser contemplados. As chamadas destinam-se a subprojetos de pessoas jurídicas representantes de Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais (PIQCTs) do Cerrado.

Para participar, a organização deve confirmar sua representatividade a partir da apresentação de uma carta de anuência firmada pelas comunidades no ato de apresentação das propostas. As aldeias e/ou comunidades proponentes devem estar localizadas total ou parcialmente no bioma Cerrado. O projeto disponibiliza a lista de municípios do bioma Cerrado como parte da documentação de apoio.

São duas modalidades para a apresentação de projetos com duração de até 12 meses:

Novos projetos: Serão selecionados até dez novos projetos com recursos de até R$ 110 mil cada. As inscrições vão até o dia 17/03/2023.

Projetos consolidados: Podem concorrer projetos já apoiados na Fase 1 do FIP DGM Brasil. O recurso destinado é de até R$ 50 mil para cada proposta, e o prazo para apresentação é até o dia 03/03/2023. Serão selecionados até doze projetos de consolidação.

Para ambas as modalidades, os eixos temáticos incluem práticas agroecológicas e de adaptação às mudanças climáticas, com promoção do uso sustentável e da conservação dos recursos naturais e dos territórios, e ainda, a ampliação e diversificação de mercados e melhoria do processo de gestão e comercialização de empreendimentos comunitários.

Os editais e o formulário eletrônico para submissão das propostas estão disponíveis no site do FIP DGM Brasil: www.dgmbrasil.org.br.

O FIP DGM Brasil é um dos oito projetos Programa de Investimento Florestal (Forest Investment Program – FIP) no Brasil. Ele se insere no DGM Global, um mecanismo global do FIP que apoia iniciativas de povos indígenas e comunidades locais. O FIP DGM Brasil tem por objetivo fortalecer a participação dos PICQTs do Cerrado no FIP, nas discussões sobre REDD+ e contribuir para a melhoria de vida de suas comunidades e o manejo sustentável em seus territórios. O projeto é financiado pelo Fundo de Investimento em Clima (Climate Investment Fund – CIF), por intermédio do Banco Mundial. O Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas atua como Agência Executora Nacional.